segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ciclovia, uma alternativa barata e ecológica!!


      A poluição e os congestionamentos já começam a ser problema dos pequenos e médios centros urbanos nos horários de pico ou no centro da cidade, onde conseguir uma vaga para estacionar se tornam um problema.
      Com isso, para levarmos os filhos á escola, ir á faculdade, ao banco e até mesmo um passeio para tomar um sorvete com a família, acabam se tornando um transtorno. Em minha cidade não é diferente, ALFENAS/MG, com 78.000 habitantes, sem contar os universitários que elevam esses números para flutuantes 92.000 habitantes, podendo aumentar com a implantação de uma Universidade Federal na outra extremidade da cidade, a UNIFAL. E por se tratar de um centro de ensino público, os estudantes da UNIFAL, em sua maioria, contam somente com o transporte público.
      Já podemos presenciar congestionamentos nos horários de pico, isso talvez pela má distribuição das vias principais, ou até mesmo pelo costume dos motoristas de sempre usarem as mesmas vias, isso quando se tem opção, é claro...


      Como Alfenas caminha cada vez mais para o crescimento, esses fatos vão ganhando proporções cada vez maiores. Porém, estes fatos poderiam ter um rumo diferente com a implantação de FAIXAS CICLOVIÁRIAS nas vias principais das cidade.
       Alfenas conta com um relevo favorável para este meio de transporte, a não ser nos bairros mais afastados porém, nestes lugares os transportes públicos e os automóveis podem circular sem causar congestionamentos.
      O transporte por meio de bicicletas, contaria com ciclo-faixas nas principais vias onde os congestionamentos são mais frequentes.


      Podemos observar que usar a bicicleta como meio de transporte já é bem usado aqui em Alfenas porém, não é regulamentado, se tornando um desafio passar por entre os carros que não tem espaço para ficarem pareados, mas têm espaço de sobra quando se trata de organizar filas para estacionar e mesmo assim, motoristas insistem em ficar num zigzag pelas ruas, ou seja, tá sobrando espaço, falta só organização, deixando de se tornar um verdadeiro caos de bicicletas, carros e motos zigzagueando pelas ruas.
      O sistema contaria com 6 pontos estratégicos para locação com 10 bicicletas em cada central, uma vez que o projeto irá favorecer os que não possuem bicicletas e também com o que já possem, com um estacionamento (bicicletário) de bikes. Muitos ciclistas deixam de se locomover pela falta de um estacionamento seguro não podendo, por exemplo, ir ao banco, pois não teriam onde deixar suas bicicletas. E isso acontece nos lugares onde o fluxo de bicicletas seria muito maior sem este problema,  lugares onde o trânsito é caótico.


       Podemos citar como exemplo, lugares onde esta ideia é bem difundida como Amsterdã, sendo a pioneira em 1966 com o papai dessde movimento Luud Schimmenlpenninck, como vocês puderam conferir nas matérias anteriores aqui no Byke Trip das Gerais. Lugares que adotaram essa medida também como França, Potugal e em grande centros turísticos aqui no Brasil como Rio de Janeiro, Santa Catarina, Brasília, entre outras.
      Alfenas também disponibiliza de espaços que já são usados por ciclistas locais para a prática deste exercício, que traz um bem-estar para o corpo e para a alma e ainda colabora com a natureza.
      Os benefícios são diversos, um deles é favorecer os próprios meios de transporte, dando espaço para quem realmente necessita de automóveis.

      FLUÊNCIA NO TRÂNSITO- SAÚDE- 0% POLUENTES- SUSTENTABILIDADE
   
      O código de trânsito brasileiro deixam bem claro as leis que reservam o espaço para o ciclista em meio às vias públicas:
      -Artigo 38: Antes de entrar em uma rua o condutor deverá ceder passagem aos ciclistas.
      -Artigo 58: Quando não houver ciclovia, a circulação deverá ocorrer nos bordos da pista, no mesmo sentido de circulação e com preferência sobre os veículos automotores.
      -Artigo 201: Deixar de guardar a distância lateral de 1,5 metros ao ultrapassar bicicletas
      -Artigo 220: Deixar de conduzir a velocidade do veículo ao ultrapassar ciclistas.


      É isso ae galera! Tudo para a melhoria das nossas cidades, nossa população e do nosso meio ambiente!
      O projeto BYKE TRIP DAS GERAIS para Alfenas está ai, vamos abraçar a causa não só em minha cidade, mas em todas as cidades que tiverem a mesma atitude.
     Ajude-nos a concretizar este projeto, vote na enquete da nossa comunidade no orkut para incentivar nosso governo municipal a dar ênfase neste ideal de sustentabilidade!

GOOD PEDAL'S Á TODOS!!!

Andar de BICICLETA melhora o humor!

      Você sabia que fazer atividade física, como pedalar, pode melhorar muito o seu humor ao longo do dia?
      Pois é, a ciência comprova que exercícios físicos promovem a sensação de bem-estar, aumenta o humor e auto-estima. Além disso, um corpo em movimento ajuda a curar distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão.
      Tudo isso por causa da nossa produção de serotonina, neurotransmissor responsável pelo bom humor. Quando você faz exercícios como corrida, pedalada e natação, seu corpo aumenta a quantidade de serotonina.
      Segundo reportagem da Agência Estado, uma vez executado, o exercício mobiliza mais ácido graxo no organismo e o usa como fonte de energia. Esse processo facilita a entrada do aminoácido triptofano, matéria-prima da serotonina do sangue para o cérebro e isso dá a sensação de bem-estar.
      Um estudo na Noruega mostrou que mulheres com distúrbios de ansiedade submetidas a passeios de bicicleta e treinos com peso ficaram  bem menos irritadas após seis semanas de práticas.
      Isso tudo nós já sabemos, não precisamos nem da ciência para comprovar. Basta pedalar numa linda manhã de primavera para começar o dia com ótimo humor e disposição.

TEXTO EXTRAÍDO DO SITE: WWW.EUVOUDEBIKE.COM


GOOD PEDAL'S!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Luud Schimmelpennink, o pai das bicicletas comunitárias

      Luud Schimmelpennink é um inventor social, designer industrial e político, de Amsterdã. Foi através dele que, em meados de 1966, o primeiro programa de bicicletas comunitárias se tornou disponível a sociedade.
A ideia era disponibilizar bicicletas pintadas de branco
conhecidas como "old dutch" no centro de Amsterdã
para que fossem usadas por todos e se tornassem uma
opção comunitária de transporte.
      Membro do Dutch Provos, um grupo de jovens provocadores sociais, Schimmelpennink se tornou conhecido como a figura principal por atrás do White Bicycle Plan, o Plano das Bicicletas Brancas.
      A ideia do inventor batizada de "happening" era disponibilizar bicicletas pintadas de branco conhecidas como "old dutch", no centro de Amsterdã para que fosse usadas por todos e se tornassem uma opção comunitária de transporte. Para começar o projeto, dez bicicletas foram pintadas de branco e disponibilizadas em um determinado ponto da cidade.
      "O plano era parar o carro, a destruição da cidade, a poluição, deixando os automóveis fora do município, e dar um novo instrumento para que as pessoas pudessem usar quando quisessem viajar: bicicletas gratuitas, para todos", declarou o designer em entrevista ao site Pedal Power. Porém, o plano do inventor foi barrado pela polícia, que confiscou as bicicletas. "A polícia levou embora, é claro, pois para eles não era permitido parar uma bicicleta sem cadeado."

Luud Schimmelpennink.

      Para o jovem, o ponto principal era que eles não haviam criado um sistema, eles apenas tinham tido uma ideia. A proposta, apresentada para o corte local, era de que as bicicletas fossem fornecidas pelo município: dez mil, pintadas de branco e serviço de manutenção para todos. O projeto foi negado. Para ele, ma mente dos políticos as bicicletas eram coisa do passado. Na opinião deles, o futuro era o automóvel. "Nós sabemos que agora, as bikes são o futuro, e os carros serão menos incentivados".
      Na mesma entrevista Schimmelpennink explica que na cidade não é preciso ter um carro para viver. Ele afirma que não tem um e que quando precisa se locomover, usa a bicicleta ou transportes públicos. E quando o carro é extremamente necessário, ele aluga um.
      Para manter os automóveis fora do centro de Amsterdã a ideia do político era remeter aos costumes do século XVI, quando as pessoas que vinham à cavalo e carruagens, paravam antes do centro da cidade, onde deixavam seus transportes e entravam a pé. "Por que não fazer isso agora?", disse ele."Mantenham os carros fora da cidade e deixe as pessoas viverem de outra maneira, a pé, de bicicleta, ou por um carro público elétrico. Nós estimamos que seja preciso um sistema de 80 mil bicicletas e dois mil carros elétricos. O resultado esperado é de que em dez ou oito anos, nós não tenhamos carros com motores a combustão circulando nas ruas de Amsterdã" finaliza.
       O programa de bicicletas comunitárias foi retomado no ano 2000 em algumas cidades da Europa. Na França e Espanha, as bicicletas ficam presa em um bicicletário e o usuário precisa estar cadastrado no sistema, já na Alemanha não existem bicicletários e as bikes ficam travadas na rua e são liberadas por código.
      De acordo com o site Escola de Bicicleta, em paris o sistema é um dos maiores com mais de 20 mil bicicletas. No primeiro mês de funcionamento já havia um milhão de inscritos na fila. Em barcelona, depois de três meses instalado, levou 70 mil novos ciclistas nas ruas. Em ambos os casos as bicicletas são simples, com design diferenciado e só podem ser estacionadas nos bicicletários disponíveis.
      Já na Alemanha, as bicicletas utilizadas pelo sistema são mais sofisticadas, com sistema de rastreamento por satélite. A vantagem destas bicicletas é que podem ser estacionadas em qualquer lugar com os devidos aparatos de segurança para evitar furtos.
      Independente da sofisticação, estes modelos de sistema exigem um custo para o usuário, porém o valor é muito mais baixo do que qualquer outro modo de transporte.
Bicicletário em Paris.
      Com diferentes propostas, a ideia continua sendo a mesma de Luud Schimmelpennink, estimular cada vez mais o uso da bicicleta a fim de diminuir o uso dos automóveis, promover a saúde e acabar com a poluição.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

É HOJE! VÁ DE BIKE!

      DIA MUNDIAL SEM CARRO!
      
      É no dia de hoje, dia 22 de setembro, que em cidades do mundo todo, é realizado atividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no que passou a ser conhecido como Dia Mundial sem Carro.
 
  O objetivo principal do Dia Mundial sem Carro é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor as pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A ideia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa.

      O Dia Mundial sem Carro no Brasil
      A data foi criada na França, em 1997, sendo adotada por vários países europeus já no ano 2000. Na cidade de São Paulo são realizadas atividades desde 2004 (e em 2005 teve até visita à Câmara de Vereadores). Até 2006, essas atividades eram realizadas  principalmente por iniciativa de cicloativistas e participantes da Bicicletada, com o apoio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
      Várias outras cidades brasileiras passaram a "comemorar" a data, no mínimo com uma Bicicletada no dia 22. Em 2010, houve atividades a semana toda em vários estados. Já em 2011, algumas cidades programaram eventos para o mês inteiro, que começa a ser chamado informalmente de Mês da Mobilidade.
      Em algumas cidades, como Joinville, ruas serão fechadas para o trânsito de automóveis e devolvidas às pessoas, ainda que temporariamente. No Rio de Janeiro, a prefeitura inovou dando transporte público gratuito para quem deixar o carro em casa.


      Atividades em 2011
      São Paulo-Curitiba-Belo Horizonte-Joinville-Rio de Janeiro-Florianópolis-Goiânia-Pelotas


      Mas qual o problema em andar de carro?
      Andar de carro por si só não parece um grande problema. Para entender melhor o real cenário, é preciso afastar-se da visão individual e analisar todo o conjunto.
Locomotiva abandonada em Paranapiacaba.
 Panorama histórico
      Ao longo do último século, nossas cidades foram adaptadas para atender prioritariamente ao carro, não às pessoas que nelas vivem. Investiu-se muito mais no uso individual  do automóvel do que em soluções de transporte de massa. À medida que as cidades e o país cresciam, deu-se ênfase em possibilitar a venda massificada de automóveis (com incentivos contínuos às montadoras) e a criação de infraestrutura para que esses carros rodassem (enriquecendo empreiteiras e outras empresas).
      Nessa política, cada cidadão deveria resolver por sua conta o "seu" problema de mobilidade. O carro se tornava cada vez mais sinônimo de liberdade de ir e vir, quando na realidade não é sinônimo de liberdade de deslocamento mas a alternativa que restou. Para mover "massas" de pessoas, deveria haver mais opções de transporte "de massa".
      As ferrovias foram desmanteladas ao longo do século e as hidrovias não saíram do papel. As rodovias se espalharam por todo o país, até no coração da floresta amazônica, levando o desmatamento e a poluição no porta-malas. Mesmo os investimentos em transporte coletivo sobre rodas foram sempre muito menores que os investimentos diretos ou indiretos no modelo de mobilidade individual e particular. As ruas, avenidas, pontes e túneis, supostamente criados para atender à demanda, foram agindo como estimuladores dessa demanda, criando um círculo difícil de quebrar: cada vez mais carros ocupando a estrutura criada e pedindo sempre mais espaço, exponencialmente.
       As cidades deixaram de ter caminhos por onde as pessoas e os rios passam para ter caminhos para "chegar rápido de carro". Atravessar as ruas sem uma armadura de uma tonelada se tornou, cada vez mais, uma aventura perigosa. As cidades deixaram de ser das pessoas e passaram a ser dos carros.


      O mau uso do automóvel
      O carro é uma invenção maravilhosa. Com um veículo motor, você pode carregar centenas (milhares?) de vezes o que conseguiria carregar com as mãos. Pode levar pessoas enfermas até um hospital, suprir deficiências de mobilidade e transpor distâncias enormes.
      O problema começa a se mostrar quando você percebe que a quase totalidade dos motoristas nas cidades são pessoas sem nenhuma restrição de mobilidade, que estão carregando apenas uma blusa ou um caderno, não estão sendo levadas a hospital algum e estão fazendo um trajeto que muitas vezes não chega nem a 10 km.
      Todos saindo com seus carros no mesmo horário causam um efeito mais visível da mobilidade baseada no automóvel: o congestionamento. Outros efeitos são mais difíceis de perceber e alguns até impossíveis de mensurar com exatidão: mortes e sequelas de vítimas de acidentes, stress, isolamento e frustração, agressividade e violência, doenças cardiovasculares e respiratória, menor tempo para o convívio da família, poluição do ar e das águas, consumo exagerado de recursos naturais, impermeabilização do solo e aumento da temperatura das cidades, diminuição do espaço para convívio entre as pessoas, mudanças na sociedade e degradação nas relações entre as pessoas, prestígio e autoestima atreladas ao automóvel e outras mais.


      Nossa! Então tá! O que posso fazer?
      O dia 22 de setembro é uma oportunidade para que as pessoas experimentem vivenciar a cidade de outra forma. Transporte público, bicicleta e mesmo a caminhada são alternativas saudáveis e cidadãs, que contribuem com o meio ambiente, coma sua saúde e até com a locomoção daqueles que realmente necessitam utilizar o carro, sobretudo em situações especias de mobilidade (melhor idade, gestantes, transporte de crianças pequenas, portadores de necessidades especiais, etc). Até a carona solidária, combinada com um colega de escritório que more perto da sua casa, já ajuda bastante.
      
      Se você utiliza o carro no dia a dia, faça um desafio a si mesmo hoje ou no próximo dia 22 de setembro, descubra se você é capaz de passar um único dia no ano sem seu carro. A cidade, o planeta e nossas crianças agradecem!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Rio discute BICICLETA como meio de Transporte!


      O Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa, recebe em Setembro o Primeiro Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta, batizada de biciRio, um importante evento no calendário 'pró-bicicleta' no Brasil.
   

      A cidade, que hoje tem cerca de 200 km de ciclovias em funcionamento e mais 100 km em construção, irá receber, entre os dias 26 e 27 de setembro, uma série de palestras, estudos de caso e debates sobre a bicicleta como meio de transporte.


       A abertura, é claro, será marcada por um belo passeio de bicicleta pela ciclovia da Zona Sul da cidade, que passa por Copacabana, Ipanema e vários outros bairros importantes.
      Segundo a reportagem do Jornal do Brasil, o evento é parte de um conjunto de ações que estão sendo organizadas pela prefeitura para a semana que acontece em várias cidades do mundo o "Dia Mundial sem Carro", com o objetivo de contribuir com a redução dos gases de efeito estufa, reforçando a cultura do uso da bicicleta como meio de transporte.



      Pensando no futuro
      O biciRio é um evento que está pensando no futuro e posicionado o Rio de Janeiro como uma das candidatas a sediar, em 2014, a Conferência Internacional "Velo-City Global", iniciativa européia que, desde 1980, reúne representantes de mais de mil cidades para debater a bicicleta como meio de transporte. Em 2012, o Velo-City Global acontece em Vancouver.
      Além de dar um gás no turismo, receber a Velo-City Global colocaria o Rio de Janeiro (e o Brasil) em uma posição privilegiada nas discussões sobre bicicletas, melhorando muito as condições para todos que pedalam por aqui.
                                     

                                           

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

UMA DAS BICICLETAS MAIS ANTIGA DO MUNDO!

Marca: Corsaraud Poitiers
Modelo: Safety Bicycle, Aros 660mm (28) - Restaurada
Ano: 1890
Origem: França
Proprietário: Marcelo Eduardo Afornali
Curitiba-Paraná-Brasil



      Acessórios: Pedais originais, pedivela com regulagem, paralamas originais, guidon mocho, pneus maciços, corrente Reynolds e farol à vela Luxor...


      História: Comprada de um museu na França por intermédio de um colaborador alemão, esta bicicleta era lacradíssima, original e completa, apenas tendo perdido sua integridade em pintura e galvanoplastia devido a ação do tempo.
      Podemos classificar esta bicicleta, como a vovó das vovós sobre rodas, pois é o princípio da bicicleta como a conhecemos, com as rodas de tamanho equivalente e pedal/pedivela/coroa/pinhão na posição a qual aprendemos a usar desde criança.
      O fato é que exemplares do século XIX além de serem extremamente raros, são peças que trazem consigo o desenvolvimento da bicicleta pura e simplesmente no seu contexto básico, pedivela, pedais, guidon e selim, sendo o mais espartano possível.


       O exemplar em questão, possui pintura original de fábrica bem como sua galvanoplastia em níquel, desgastada mas ainda intacta.


      Outro fator importante, são os pneus em borracha maciça: " Com a invenção dos pneumáticos em meados de 1887 por John Boyd Dunlop, bicicletas com pneus maciços tornaram-se obsoletas rapidamente ou meramente recebiam aros e pneus mais modernos...". Também por este detalhe, encontrar uma bicicleta íntegra como esta, tornou-se extremamente difícil, pois tanto aros como pneus, são específicos para ela.

      O nome Safety Bicycle tem o significado de "Bicicleta de Segurança", pois é considerada uma revolução histórica a sua construção, bem diferente do que um Penny-Farthing ou mesmo um Biciclo, já que acidentes fatais com tais veículos, foram curriqueiros entre 1870-90.

      Possui aros de 28 polegadas, medindo 660 milímetros de diâmetro, com cubo de roda fixa traseira e corrente de passo 1' (polegada). Seus guidom possui 60 centímetros de largura e o freio é o típico "freio de segurança alemão", ajudando a parar o veículo que conta apenas com a força contrária das pernas para tal. Encontravam-se neste conjunto ainda original e intacto, os pedivelas com regulagem de altura, um selim enorme e extremamente simples, dois paralamas espartanos e pedais ainda originais, bem como suas borrachas.


      Este exemplar passou por minuciosa revisão mecânica e um trabalho de restauração especial, trazendo novamente à vida seu padrão de época. Esta é a bicicleta mais antiga cadastrada e provavelmente, uma das mais antigas do Brasil.


      Grande exemplar, peça histórica e uma das poucas "Safety Bicycle" restantes no mundo!!!


      Curiosidades: As Safety Bikes como são chamadas, em sua maioria, não possuiam marca ou fabricante...Eram empresas pequenas que montavam e comercializavam estes veículos...Esta Safety Bike possui a gravação "Corsaraud-A-Poitiers-9183 na parte central do guidon, bem como os números 9183 no quadro e garfo...Em hipótese, podemos dizer que o nome estampado no guidon, é a marca do fabricante e os números, são referentes ao lote, pois todas as peças possuem tal gravação e perfazem um mesmo conjunto.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

HORA DO RUSH DAS BIKES NA HOLANDA


Bicicletas nas ruas da Holanda
Já imaginou como seria a hora do rush em Utrecht, quarta maior cidade da Holanda, onde 33% dos deslocamentos são feitos de bicicleta?
O vídeo abaixo foi gravado em abril desde ano, por volta das 8h30 da manhã. Oito minutos de tráfego foram comprimidos em dois minutos de vídeo, então tudo é quatro vezes mais rápido do que na realidade.
A cidade de Utrecht tem uma população de 300 mil pessoas. Na esquina que aparece no vídeo, passam cerca de 18 mil bicicletas e 2.500 ônibus por dia!
Será que um dia veremos alguma cidade brasileira com esse mesmo nível de aceitação das bikes? Esperamos que sim!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

BYKE TRIP S.T.L (SÃO THOMÉ DAS LETRAS)



      Exaustos da correria dessa babilônia, fomos de encontro à mística cidade de SÃO THOMÉ DAS LETRAS.
      S.T.L  está localizada no sul de Minas Gerais, no alto da serra à 1.290 metros de altitude acima do nível do mar e faz parte da ROTA DA “ESTRADA REAL”.


      Por entre tocas e pedras o município esconde lindas cachoeiras, misteriosas grutas, formosos vales e paisagens inesquecíveis.


      Por toda região se espalha uma vegetação exótica e uma rica vida selvagem. A maioria dos passeios são em locais de fácil acesso, onde a geografia da cidade permite a prática de um grande número de esportes de aventura.


      A cidade é toda envolta de mistérios com casarões construídos em pedra, sem a utilização de argamassa, tombados pela LEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico).


      Muitas Histórias de pontos e objetos luminosos cercam a aura mística de S.T.L, com relatos de visões de óvnis por parte dos moradores e visitantes.


      Com pousadas bem aconchegantes e também camping’s nos mais diversos lugares, é uma ótima pedida para que pretende renovar as energias e curtir a natureza.


      O tempo seco tem dificultado o pedal em estradas não pavimentadas, a cachoeira mais próxima fica à 4Km da cidade, sendo somente descida... porém, a volta fica bem mais difícil, poeira e a necessidade de intensificar a respiração se tornam mais um desafio.


      Mais... nada que um banho de cachoeira não resolva o problema! Uma das virtudes de se pedalar em S.T.L é poder desfrutar de várias cachoeiras pelo caminho, podendo assim retomar as energias e subir novamente a MONTANHA MÁGICA, como é chamada pelos nativos da cidade.


      Depois de uma tarde de pedaladas... nada melhor que avistar um pôr do sol de um dos picos mais altos da cidade... A PIRÂMIDE!
      Ponto de encontro dos turistas da cidade, o lugar se revela por sua beleza ampla onde é possível enxergar o infinito.    


      Se você pedala, mesmo que seja no seu quintal ou em qualquer outro lugar... Mande-nos uma foto sua, da galera, ou da sua bike... publicaremos aqui no blog BYKE TRIP’S!!!!!


      MANDE-NOS ATRAVÉS DO NOSSO ENDEREÇO DE E-MAIL:

GOOD PEDAL’S!!