quarta-feira, 25 de julho de 2012

SpyBike GPS Head Set - Proteja sua bike!


O registro Nacional de bicicletas diz que milhares de bicicletas são roubadas todos os dias nos Estados Unidos, estimando um custo de cerca de EUA $ 200 milhões por ano. Uma bicicleta roubada pode levar centenas ou milhares de dólares do seu bolso, deixá-lo sem um meio de transporte e se transformar em uma experiência frustrante deixando-o irritado. O “SpyBike Covert Bike GPS Tracker” protege você contra roubo e ainda rastreia sua bicicleta.



Eles estão por toda parte, e não há como negar que os ladrões de bicicleta são espertos, pessoas determinadas. Mesmo que você acorrente a sua bike, os ladrões têm uma maneira de cortar, erguer, martelar, etc...



Desde que você não seja um ladrão profissional, é difícil proteger sua moto de todos as formas de roubo possíveis, e sua bike poderia ser roubada, mesmo que você faça todo esforço para trancá-la de forma segura. As chances de você conseguir a bicicleta de volta são pequenas, e você pode não vê-la novamente, mesmo que a polícia a polícia a recupere.



O SpyBike GPS tracker lhe dá uma opção de defesa. Você bloqueia sua bike, e, se um ladrão levá-la, você tem um meio de recuperá-la. O dispositivo é montado dentro do Head Set, onde ele fica escondido. Você usa uma chave especial para ativar o dispositivo, por isso não é facilmente removido.







Caso a bike seja roubada antes de ativar o sistema, é só enviar uma mensagem SMS para o sistema e um sensor de movimento inicia o rastreamento, que lhe envia uma mensagem SMS de alerta para o seu celular e começa a fazer upload das coordenadas e enviando para um programa on-line que é acessado pelo celular e em tempo real informa o local exato onde se encontra a magrela e possivelmente o infeliz do ladrão!

O serviço de monitoramento é livre, mas os usuários têm para equipar o sistema com um chip para celular pré-pago onde será cobrado somente o uso da internet pela operadora para acessar o programa.



Você pode configurá-lo para a operadora que oferece a melhor cobertura em sua área para garantir que ele irá funcionar quando você precisar dele.

O SpyBike funciona com uma bateria de íons de lítio recarregável. O fabricante diz que a bateria pode passar meses sem ser recarregada, quando a bateria estiver acabando o sistema irá enviar uma mensagem SMS quando a bateria precisa ser recarregada.


Infelizmente o SpyBike tem algumas limitações. Porque depende de GPS, o dispositivo irá parar de funcionar eficazmente se a sua bike é levada dentro ou em qualquer lugar onde há uma visão clara do céu.
Ter um sistema de rastreamento escondido e manter-se atualizado sobre a localização da bike certamente aumenta suas chances de recuperá-la. O sistema Spybike é suficiente para que os ladrões não possam pensar em verificar, bastante difícil de remover e não será capaz de apenas retirá-lo ou quebrá-lo. O recurso de ativação remota é uma inclusão inteligente que mantém o dispositivo ativo, mesmo se você não tem o chaveiro de ativação ou se a sua bicicleta é roubada à força.

O SpyBike começa a ser comercializado nos E.U.A, no valor de $ 153,58. O vídeo a seguir mostra como ele funciona em um cenário de roubo.




quarta-feira, 18 de julho de 2012

Viagens de bike são sensacionais!


A quantidade de viajantes de bicicleta no Brasil está explodindo. E com boas razões. Viagens de bike são sensacionais, porque convidam à contemplação e apreciação mais íntima dos lugares, mostrando muitas coisas que passam batidas em viagens de carro. Além disso, os cicloturistas são gente sociável, especial, legal, culta, divertida, bonita e simpática, que sabe apreciar os prazeres simples da vida – e também os complexos.
É claro que dizer isso não tem absolutamente nada a ver com o fato de eu fazer viagens de bike Mas um sinal positivo de que a cultura está evoluindo é ser recebido numa cidade do interior com festinha, votos de boas-vindas e convite para beber junto, como aconteceu conosco recentemente. A explicação é simples: as pessoas adoram cicloviajantes porque eles simbolizam o espírito de liberdade, busca espiritual e aventura.


O que nos traz ao assunto deste artigo. Aventura é boa, mas com moderação. Toda atividade especializada requer estudo e preparação, e pedalar por aí não é diferente. Não fique deslumbrado com as histórias heróicas de quem atravessou o continente inteiro com uma bicicleta velha sem pedais e sem um puto no bolso, contando só com a bondade alheia. Não vai ser o seu caso; é um caso especial. Não é o exemplo a seguir; você não precisa viver isso.
Ao falar de preparação, não digo especificamente da mecânica da bicicleta, assunto que sozinho pede muitos outros artigos. O tema aqui é um certo método e procedimento para fazer a viagem com o máximo de prazer e o mínimo de incômodo. No caso limite, esse saber fazer representa a diferença entre voltar a casa conforme o planejado e simplesmente não voltar. Perrengues sempre acontecem, mas uma coisa é um perrengue causado por um evento surpreendente e imprevisto, e outra coisa muito diferente é um perrengue causado por imprudência ou esquecimento. É na intenção de prevenir este segundo tipo de perrengue, e em certos casos, também um pouco do primeiro tipo, que existe esta série de dicas de viagem. Não precisa concordar e seguir todas elas, mas cada uma tem seu embasamento e precisa ao menos ser considerada.

Segurança pessoal.
Sua segurança pessoal é o mais importante. Todo o resto deve curvar-se a esse princípio.
Cada membro de um grupo de viagem deve ter suas próprias ferramentas, itens de segurança e provisões. Nada de filar coisas dos outros. Autonomia é segurança
Não se arrisque à toa. Pedalando em grupo, você precisa assumir muito menos riscos na pilotagem do que o que é normalmente confortável para você. Não é só para não se machucar, mas também para não estragar a viagem dos amigos. Assim como não é legal pedalar com alguém mal-humorado, não é legal pedalar com candidatos a suicida. Histórias fabulosas de capotes animalescos descendo a serra a milhão rendem histórias engraçadas para contar e alguma habilidade nova para pilotar, mas não compensam a aflição e o transtorno causados aos seus companheiros.
Ande com algum dinheiro trocado. Não fique dependente do caixa eletrônico da próxima cidade que pode estar ainda bem longe. Coisas como travessias do mar em canoas demandam dinheiro na mão.


Suprimentos.
Mesmo contando com a compra de mantimentos no caminho, leve comida de emergência sempre, e muito mais água do que você acha que vai beber. Se algo que deu errado tomar seu tempo e o supermercado da vila fechar, não tem perdão
Caramanhola serve para espantar cachorros. Água de beber mesmo vai no CamelBak (bolsa de hidratação), que tem capacidade muito maior. Compre o seu, em vez de ficar sem água no meio do percurso e beber a do companheiro
Sua salvação no final de um dia ruim pode estar num par de PowerBars insossas e um CamelBak de água morna pela metade. Não comer nada ao pedalar não traz a sensação esperada de fome, e sim uma sensação de cansaço, confusão e mau humor, que você simplesmente não associa à falta de nutrientes. Você sofre à toa e ainda põe a culpa na estrada, ou nos seus pobres companheiros que inventaram de pegar aquela subida
Desidratação não avisa quando está chegando, só depois. Por isso, beba água antes de chegar a sentir sede. Acostume-se a dar um gole a cada 10 minutos. Encha ao máximo o CamelBak e as garrafinhas em todas as paradas com água limpa.


Vestuário.
Use camisa de manga comprida nos dias de sol sem nuvens. Parece contraditório, mas isso é muito melhor para os braços, que são a parte que mais queima
Camisas cobertas de logos para quê? Você não é atleta, não precisa fazer propaganda de ninguém. Toda loja de bike vende camisas lisas, discretas e elegantes. Camiseta de futebol ou de corrida também servem
Camiseta de algodão, nunca. Encharca, não refresca, suja e fede. Camisetas sintéticas leves, além de não terem esses problemas, você pode lavar em qualquer pia de posto de gasolina e logo estará seca, ou pode sair usando ainda úmida nos dias mais quentes
Prefira usar uma bermuda de gente comum, mais discreta, por cima da bermuda acolchoada de ciclismo, que é confortável mas esquisita em paragens urbanas
Se for acampar, um truque legal contra os pernilongos é pedalar com uma calça de ciclismo comprida (legging) e não tirar para dormir. A barraca normalmente barra os bichos, também. Tem que saber armá-la rapidamente
Leve e use o protetor solar. Cuidado especial com a área atrás do pescoço, nariz e orelhas
Se o sol pegar forte, coloque a sua toalha por cima dos ombros e costas
Leve também um chapéu de aba larga, pois quando o sol frita sua cabeça e rosto por horas a fio, o capacete não é a melhor solução. O melhor chapéu é o de algodão com abas largas, que pode ser dobrado e guardado em qualquer lugar
Óculos escuros sempre. Para quem não usa óculos de grau, um transparente para tempo nublado bloqueia insetos e pedrinhas voando nos olhos
Para evitar assaduras, leve uma bisnaguinha de Chamois Butt’r, produto à venda em bike shops.



Equipamento.
Cicloturismo propriamente dito é feito com barraca, isolante, sleeping bag, saco estanque (à prova d’água), uma toalha do tipo esportivo que fica bem pequena dobrada, jogo de ferramentas de bike completo, lanterna de cabeça de LED, kit de primeiros socorros e um corta-vento impermeável num local acessível da tralha. Tudo isso vai amarrado com tensores elásticos (aranhas) na garupa e dentro do alforje
Não pretende pernoitar? Mesmo assim, ainda precisa do bagageiro, alforjes e saco estanque
O que vai no saco estanque: muda de roupa, os documentos, câmera, celular e todas as outras coisas que não podem molhar
Também é necessário levar um saco hermético ZipLoc contendo um frasco de sabonete líquido e outro de shampoo com condicionador, mais a escova e pasta de dentes, um barbeador simples e um espelhinho. Lenços úmidos ajudam numa parada para almoçar em que você não quer tomar banho na pia do restaurante antes de sentar à mesa.


A tralha devidamente presa no bagageiro.
Dentro de outro saco hermético vão as pilhas reserva para o farol, a lanterna e a luz de cabeça. Podem ser recarregáveis de NiMH ou alcalinas sem uso.
Um saco comum de supermercado deve partir vazio para você colocar todo o lixo gerado durante o pedal, como embalagens de comida. Não deixe rastros que não sejam dos seus pneus
Mochila é para o CamelBak e no máximo um lanche etc. Tem que ser leve. Coisas pesadas – roupa, ferramentas, barraca – vão no alforje. Se contar apenas com a mochila, você vai se arrepender depressa, e bem antes disso os seus ombros e costas vão reclamar bastante
A toalha, o corta-vento impermeável e o saco estanque você acha em casas de camping e produtos para esportes de aventura.
Aproveite e pegue também alguns mosquetões, aqueles anéis de alumínio que podem ser usados para tudo: prendedores, chaveiros etc.
Faça uma pedalada de teste do alforje antes da viagem. Sempre precisa ajustar a instalação para o calcanhar não bater, tiras soltas não enroscarem na roda etc. Ter que fazer isso em plena viagem é terrível. Se puder, faça um pedal antes da viagem com ele carregado, ainda que seja parcialmente, como treino.
Furos de pneus são o incômodo mais comum em qualquer saída de bicicleta. A maioria dos furos pode ser evitada. Primeiramente, os pneus devem estar bem calibrados; quando fora da pressão recomendada, eles furam mais fácil. Segundamente, os pneus devem obrigatoriamente ser dotados da fita antifuro, uma espécie de manchão de plástico resistente que dá a volta em todo o pneu, protegendo a câmara. A eficácia da fita é extraordinária, não se percebe que está instalada ao rodar, e nem dá para reclamar do preço.


Cuidados extras com os pneus.
Beira de estrada é fatal com sujeira perigosa, especialmente cacos de vidro e lascas de metal que você nem sequer enxerga quando está na bike. A mesma precaução vale na cidade
Na bolsa de ferramentas TEM que ter duas câmaras de ar zeradas para cada bicicleta, a fim de não obrigar a arriscar um remendo no escuro em local perigoso e embaixo de chuva, que é uma situação terrível, mas evitável
Também é indispensável um kit de reparo de pneus, vendido pronto nas bike shops, que consiste em remendos, cola, espátulas plásticas e uma lixa. Remendar furos toma bastante tempo, que você poderá não ter na ocasião. Por isso, o kit só será usado para consertar furos quando as câmaras reservas já estiverem em uso. Saiba como se aplica um remendo. Mais uma vez, não conte incondicionalmente com a ajuda do companheiro
Sua bomba de ar será do tipo miniatura, com um cilindro de alumínio estreito e não um de plástico largo, porque cansa menos e atinge pressões mais altas. O modelo da Topeak é caro mas impecável. Saiba “sentir” com os dedos quando a pressão do pneu está boa
Sabe abrir e fechar uma corrente de bicicleta? Hora de aprender. Não tem ainda a multiferramenta? Esperando o quê?



Mantenha a corrente bem lubrificada.
Leve um tubinho de lubrificante para a corrente. Você certamente vai precisar
Luzes de sinalização são obrigatórias. Motorista em estrada com neblina ou chuva simplesmente não enxerga a tempo um ciclista sem luz; pior ainda com chuva
Geografia
Estude bem o mapa antes da trip, aprenda os nomes dos lugares e as distâncias entre eles. Confira os locais bons para descansar. Tome nota da altitude a subir ou descer. Tudo isso é fácil de verificar no Google Maps ou Google Earth.
Busque usar as estradas locais e secundárias em vez das rodovias movimentadas
Imprima um mapa da viagem a partir do Google Maps, ponha o papel dentro de um saco hermético ZipLoc e leve consigo. Ou então, se vai carregar a câmera digital na viagem, ponha dentro dela o mapa em JPEG – ou fotografe diretamente o monitor do PC.
Durante a viagem, até certo ponto você pode substituir o diário escrito pela sua câmera, simplesmente fotografando o local onde está. A hora da captura fica gravada junto com a foto, o que é bem útil para o levantamento do trajeto posterior à viagem. Melhor ainda com um GPS para assinalar cada ponto
Até mesmo as leituras do odômetro da bike podem ser registradas em fotos, em vez de anotadas em papéis que a próxima chuva podem estragar.
Leve uma bússola básica pequena, que pode até ser de chaveiro. Nem sempre vai dar para achar a direção pelas estrelas, e as bucólicas estradas interioranas dão muitas voltas e podem desorientar.


Rotina de viagem.
Programa bom: acordar cedo, pegar a estrada às 8h, dar uma pausa entre 11h e 14h para almoçar evitando o pior do sol, voltar a pedalar até as 19h, escolher o local para dormir – pousada, acampamento etc.
Evite a todo custo ser pego pelo cair da noite, nem em local ermo nem em local transitado. Não pegue rodovia com a bike no escuro; nunca dá para contar com a boa visão nem com o bom senso dos motoristas, em particular à noite.
Encher a cara na madruga não rola. Não é verdade que no dia seguinte vai dar para compensar.
A chuva não vai parar você, mas vai tirar muita velocidade. Mais um motivo para não querer planejar cada perna da viagem comprida demais. Varia muito de acordo com a topografia do lugar, mas entre 40 km e 70 km por dia é suficiente para cobrir uma boa distância aproveitando o percurso.
Tenha sempre um “plano B” para contornar a perda de tempo causada pelos imprevistos.


Interação humana.
O grupo não deve ter muita gente, ao menos se todos os membros não se conhecerem bem. Quanto menos gente, mais ágil e mais fácil de coordenar.
O nível de esforço do pedal precisa ser compatível com todo mundo. Sempre há a chance de uma só pessoa ser mais lenta que as demais e isso vai causar paradas e atrasos além do planejado, irritando os mais rápidos. A pessoa mais lenta vai ficar constrangida, sentindo-se pressionada pelo grupo, e terminará desmotivada para futuras viagens.
Problemas também acontecem com quem é mais rápido. Se a pessoa não estiver de acordo com seguir um ritmo mais relaxado que o seu, vai se entediar e se irritar. Mas ela tem que entender que cicloviagem não é treino nem competição.
Em grupos grandes, a diferença de ritmo vira um fator de risco, devido à facilidade de os lentos e rápidos se desgarrarem uns dos outros. Quando alguém no meio ou atrás no grupo sofre um acidente ou falha mecânica, os que gostam de correr na frente só ficam sabendo depois e perdem a oportunidade de ajudar
Coisas como distâncias e horários devem ser combinadas entre todos de antemão e por consenso para evitar irritações durante a viagem. Cada um deve se comprometer com a agenda que todos estabeleceram.
Evite ao máximo os atritos com motoristas na estrada. Dê passagem, mesmo que pela lei de trânsito eles devessem dar. Uma estrada estreita perdida num local completamente estranho, percorrida por motoristas que você nunca mais vai ver novamente, não é lugar para praticar ideologia.
Manobre de forma previsível, permitindo sempre que o motorista perceba sua intenção.
As pessoas do interior em geral gostam de ajudar os viajantes de bike. Puxe conversa, informe-se, aprenda dicas, troque histórias, faça amizades e aproveite a viagem!



domingo, 15 de julho de 2012

Vídeos da semana!

Cycle for Life



Vídeo produzido para uma campanha da WWF mostra que utilizando a bicicleta você ajuda o planeta.


Poupe Energia



O vídeo mostra o desperdício energético comum em muitas casas e apresenta soluções para melhorar a conservação e o uso racional da energia. (Campanha Europeia de Energia)

sábado, 14 de julho de 2012

A história das bicicletas "Schwinn".


  

A companhia “Schwinn” foi fundada por “Ignaz Schwinn” e “Arnold Adolph” em Chicago em 1895.    Chegando da Alemanha, Arnold Schwinn havia deixado seu emprego como gerente da fábrica de bicicletas “Kleyer”, situada em Frankfurt no ano de 1891, com ideias para uma bicicleta mais segura, uma bicicleta com duas rodas de igual tamanho, que era bastante diferente das de "alta roda como chamavam as Penny Farthing ", bicicletas populares em 1880.

   Arnold Schwinn acumulou experiência na fábrica Kleyer desenvolvendo projetos, mas percebeu que havia graves obstáculos para o avanço de sua carreira na companhia Kleyer.Sendo assim, ele decidiu que Chicago seria o seu destino.

   Chicago era o maior centro de fabricação de bicicletas no auge da "era dourada" do ciclismo em 1890. Após a sua chegada na América, Schwinn rapidamente encontrou trabalho com a Companhia de Produção Ciclo Hill e subiu rapidamente para o nível de gerente de fábrica. Ele manteve em segredo sua ideia que revolucionaria o comercio de bicicletas, enquanto ele procurava tempo, lugar e dinheiro para lançar um negócio próprio.   Isso ele encontrou com a colaboração de outro imigrante de sucesso alemão, Adolf Arnold. Arnold era dono de uma fábrica de embalagem de carne e era proprietário de parte de um banco local. De acordo com Pridmore e Hurd, Arnold investiu 75.000 dólares no empreendimento, e Arnold Schwinn ofereceu sua experiência. Assim Arnold, Schwinn & Co. nasceram em 1895.
E até hoje a Schwin fabrica bicicletas de qualidade e com toda tecnologia!!

   

   Tendo trabalhado em duas fábricas de bicicletas e em uma série de lojas do ramo, a experiência Schwinn veio durante um dos maiores períodos evolutivos em tecnologia de bicicleta. Ele viu em primeira mão o desenvolvimento da roda acionada por corrente e rodas de igual tamanho. Ele viu a "roda-alta" (Penny Farthing) ficando para traz, e viu como pneumáticos (câmaras de ar) tomaram o lugar da borracha maciça usada na época, oferecendo um passeio muito mais suave. Schwinn também reconheceu a oportunidade de converter a roda alta £ 60 com rodas de 48 a 60 polegadas de diâmetro para uma 25 com rodas de igual tamanho, "chamada então bicicleta de segurança, pois eram frequentes os acidentes com as Penny Farthing, por serem desconfortáveis  e de difícil controle, por se sentar bem em cima da roda dianteira".


E até hoje são fabricadas com toda tecnologia e segurança!



segunda-feira, 9 de julho de 2012

Red Bull "Mini Drome" em São Paulo.


      Elas são feitas a mão, simples, elegantes e possuem cores berrantes e muito estilo. A cada dia que passa as bicicletas “fixed gear” ou “roda fixa” ganham um maior número de adeptos no Brasil. Durante a Virada Esportiva, que aconteceu em São Paulo  (30 de junho e 1º de julho), elas abandonam as ruas e invadem o Memorial da América Latina onde, pela primeira vez, foi construído no país o Red Bull Mini Drome.

   Mas afinal, o que é uma fixed gear? São bikes que não possuem catraca na roda traseira e o pinhão é rosqueado diretamente ao cubo. Ou seja, são bikes em que, sempre que a roda gira, os pedais giram junto. Dessa forma, o ciclista jamais pode parar de pedalar. E, somente com a força das pernas, o ciclista pode parar a bicicleta ou, se quiser, até andar de marcha ré.


   E afinal, o que é o Mini Drome? É um mini velódromo que, por ter tamanho menor do que o original, exige muito mais força, resistência e controle mental dos competidores. As bicicletas atingem velocidade superior a 30 km/h e o competidor não pode parar de pedalar nunca. Depois de passar por 16 países em todo o mundo (como Paris, Tóquio, Toronto e Orlando),ele chega pela primeira vez ele chega ao Brasil.



   Para a Virada Esportiva, os dois mundos se encontram e dezesseis atletas acostumados a andar de Fixed Gear no Brasil irão encarar o Mini Drome em uma batalha um contra um. 



   Após o final do evento, foi montada uma clínica no Mini Drome para todos que quiserem se iniciar no esporte. Duas bicicletas estavam disponíveis para aqueles que quiseram tentar e não possuem o equipamento adequado.


   “Principalmente na Europa, estas bikes estão sendo cada vez mais utilizadas por carteiros, mensageiros e para serviços de entrega em geral. No Brasil, esta cultura chegou a pouco tempo e está ganhando cada vez mais força. Está cada vez mais comum ver pessoas andando de fixed gear em São Paulo”, comentou Pablo Gallardo, um dos curadores do evento e um dos responsáveis pela Tag and Juice, parceira no projeto.



   Vídeo do Red Bull Mini Drome, que  foi realizado em várias cidades do mundo e chegou em São Paulo. As provas foram realizadas nos dias 30 de junho e 1º de julho, no Memorial da América Latina. A competição é um barato, deu muita vontade de assistir ao vivo. 




sábado, 7 de julho de 2012

Penny Farthing.



   As Penny Farthing (como são conhecidas pelos ingleses) ou Grand Bi (como são conhecidas pelos franceses) são um dos modelos clássicos e de grande sucesso na história das bicicletas. Na verdade, tratam-se de modelos de velocípedes, cuja característica é o sistema de tração movido a pedal, que é fixo na roda dianteira (e portanto, sem correntes).



   Esse modelo de tração parte da seguinte lógica: um giro de pedal equivale a um giro de roda. Dessa forma, quanto maior a roda, maior o percurso deslocado com uma única pedalada. A partir dessa ideia, nasceram as primeiras Penny Farthing, que chegaram a ter rodas com até 3 metros de diâmetro! As rodas traseiras, obviamente eram bem menores.  Imagina um tombo dessa altura!



   Apesar de fazerem parte da história das bicicletas (hoje os modelos de engrenagem por corrente reinam absolutos), as Penny Farthing tem uma identidade visual fortíssima e prestígio alto entre os ciclistas. Dúvida? Então veja essa competição de Penny Farthings realizada na Inglaterra em 2011!


domingo, 1 de julho de 2012

Pinarello XC DOGMA 9,9 .


   A Pinarello começa oficialmente seu programa de ciclismo fora de estrada com a mesma filosofia que a tornou um dos nomes mais importantes do ciclismo estrada. Em Inovação contínua, a fabricante desenvolveu uma bicicleta feita de carbono Torayca 60HM1K com tecnologia Nanoalloy. Para aumentar a rigidez do quadro, foram inseridas nanopartículas de alumínio nas fibras de carbono, que aumenta a resistência das fibras de carbono em 59%. Onde os italianos abusaram do design e reinventaram o triângulo traseiro.



   Em contraste com a crença de que nada de novo poderia ser feito para um quadro MTB hardtail, o novo XC DOGMA 9,9 é um exemplo notável de inovação que oferece uma ampla gama de soluções avançadas, mais notavelmente o seu triângulo traseiro com o sistema “ONDA XC™ Asymmetric Twin Arms.” Este novo e revolucionário sistema separa o centro que fica na vertical e lateralmente, dissipando vibrações em uma maneira mais uniforme através de uma maior área de superfície, dando a este quadro um conforto sem rival em uma mountain bike hardtail, sem perder a capacidade de resposta.

   Em um esforço para aumentar a estabilidade e conforto, os desenvolvedores observaram projetos tradicionais de quadros hardtail e tentaram melhorá-los. Os quadros tradicionais têm o assento que permanece ligado a ambos, o assento tubo e o tubo de topo no mesmo ponto que permite a vibrações e de impacto para viajar a partir da roda traseira diretamente para o tubo de topo. Então dividiu-se o quadro em dois triângulos separados, movendo o assento que permanece ligeiramente maior do que o tubo superior.


Este projeto elimina a possibilidade de transferência de choque do triângulo traseiro com o tubo de cima dando a este quadro de maior estabilidade. Nós sequer olhamos para os aspectos anteriormente negligenciados do quadro da bicicleta de montanha, como o grampo do selim. O grampo assento tem um design revolucionário, com uma construção de 4 parafusos. Esta construção permite que a braçadeira possa fechar sobre uma maior área de superfície, reduzindo em quase 50% da tensão normalmente concentrada em uma área crítica exposta a elevados níveis de carga e força, mais seguro, mais eficiente, mais eficaz.


   PINAFIT™ XX9 Geometry
Até agora os fabricantes de BTT tiveram de aumentar os tubos dos amortecedores para evitar o impacto com garfos. Este é um limite e isso compromete uma geometria eficiente. Para melhorar o desempenho da geometria deve ter-se prioridade sobre outras variáveis. Nós desenvolvemos um projeto novo, diminuindo o tubo num ângulo que oferece melhor dirigibilidade, estabilidade e capacidade de resposta.

 ForkStopper ™
 Para abordar a questão do impacto garfo a Pinarello desenvolveu ForkStopper, tecnologia que oferece vários benefícios. Esta tecnologia não só permite-nos usar a geometria correta, mas também protege tanto o quadro e componentes em caso de queda ou acidente.



   
   O XC DOGMA 9,9 oferece também soluções para gerenciamento de cabos e eficiência de transmissão. Interno, o cabo mantém uma linha limpa, mas também contribui para uma transmissão mais duradoura, uma vez que a água, lama e sujeira são mantidos longe dos cabos. Um desviador frente integrada de montagem também foi estrategicamente colocado no tubo do assento assimétrico. Grande desempenho só pode ser obtido com os ângulos corretos para qualquer componente dando a você a opção na hora de escolher sua transmição. Com isto em mente, desenvolvemos um sistema que oferece duas opções de encaminhamento no mesmo quadro. Um projetado especificamente para SRAM e outra para Shimano.

RAD™

   O triângulo traseiro foi revisitado para melhorar o conforto e não apenas estabilidade, mas também a travagem. Nós quebramos com a colocação do freio traseiro tradicional e mudou-se a montagem do tubo, permitindo-nos deixar o banco mais flexível. Usando tubos mais robustos, a fim de manter o quadro mais reativo e associando o freio a este tubo contribui para uma maior eficiência e mais forte construção geral. Colocando o freio em um triângulo traseiro assimétrico mais reforçado garante-lhe mais simétrica de frenagem garante os engenheiros da nova .