quinta-feira, 23 de agosto de 2012

DB0 - Dafra Lança bicicleta elétrica.


A empresa Dafra apresentou na última terça-feira (21) uma linha com três modelos de bikes elétricas. A procura por este tipo de veículo aumentou e, para o vice-presidente da Dafra, Francisco Stefanelli, este crescimento deve-se ao público dos grandes centros urbanos que hoje busca novas formas de mobilidade.

O preço da DB0 será mais acessível e o modelo terá maior autonomia. A fabricante afirma que será possível percorrer até 42 quilômetros com apenas uma carga na bateria. A outra bike, chamada de DBL, será mais leve, por isso é indicada para quem quer se deslocar na cidade com mais facilidade.

A DBL tem quadro em alumínio e roda até 35 quilômetros com uma carga. As duas bicicletas têm o sistema que seleciona o nível de facilidade da pedalada, sendo possível utilizar apenas o motor elétrico em alguns casos. Outra vantagem destes dois modelos é o baixo consumo de energia, que é similar a um abajur, de acordo com a marca.

 A DB0 é uma opção cujo principal diferencial é o fato de ser dobrável, o que facilita seu transporte de um lugar a outro, podendo ser colocada no porta-malas do carro, como exemplifica Stefanelli.

O modelo possui três marchas e um sensor no pedal que mensura a assistência necessária do motor elétrico para o ciclista. Desta forma, a bateria é utilizada de forma mais inteligente. Com bateria de lítio, o consumo de energia deste modelo também é baixo.

“Estamos criando uma nova unidade de negócios direcionada ao segmento de bicicletas elétricas, pois acreditamos na expansão desse setor no país. Estudos mostram que, nos próximos anos, a venda de veículos elétricos motorizados de duas rodas vai superar a de veículos elétricos de quatro rodas. E as e-bikes devem dominar esse segmento, com 56%, superando as motos, com 43%, e os scooters, com 1%.”, afirmou Stefanelli ao Carros iG.



Os modelos DBX e a DBL têm previsão de chegarem às concessionárias na próxima semana. Elas custarão R$ 1.990 e R$ 2.490, respectivamente. O modelo DB0 será comercializado, a partir de setembro, apenas nas lojas Polishop.


VÍDEO

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A reforma de bicicletas antigas......




 ........... seja qual for a forma de aquisição, é necessário definir qual será o processo renovador utilizado. Temos três possibilidades:



REFORMA: Processo pelo qual a bicicleta voltará a rodar. Para tanto, toda e qualquer adaptação ou utilização de peças modernas é válida e aceita. A repintura pode ser feita com qualquer tipo de tinta em qualquer cor sem restrições;

RECUPERAÇÃO: Aqui começa o compromisso com a originalidade. A substituição de peças por tecnologias diferentes, não é aceita. Se for necessária a substituição de um componente, o novo deve ser de preferência idêntico em tecnologia, forma e acabamento em relação ao original. A repintura deve sempre que possível conservar a cor original.

RESTAURAÇÃO: É um processo difícil e demorado, pois só são aceitos componentes de época. Um simples cubo fabricado posteriormente, mesmo que idêntico em tecnologia, forma e acabamento, descaracteriza a restauração. A repintura deve obrigatoriamente utilizar a mesma cor original e o mesmo tipo de tinta que se usava no modelo original.



Definido o processo, deveremos localizar a bicicleta em marca, modelo, espaço e tempo. Muitas vezes, a marca está visível. Quando o fabricante ainda existe, tudo fica mais fácil, pois podemos eventualmente contar com a ajuda do respectivo serviço de atendimento ao consumidor no processo de identificação e datação.



Selim inglês da marca Brooks
As dificuldades começam porém, quando não existem marcas ou ainda a marca identificada pertence a um fabricante que deixou de existir.

A identificação e datação, devem ser feitas sempre antes da desmontagem da bicicleta. A primeira providência, é fotografar a bicicleta. Se você só puder fazer uma única foto, prefira uma lateral direita, que é o lado da corrente e da coroa.

Idealmente, faça três fotografias: uma lateral direita, uma lateral esquerda e uma em perspectiva panorâmica.

Seja observador e não despreze nenhum detalhe, se algum detalhe chamar a atenção, fotografe-o tão perto quanto sua máquina permitir.

Selins são importantes elementos de reconhecimento. As coroas também, visto que era prática comum no passado os fabricantes terem modelos exclusivos de desenho de coroas.


Suporte de farol
Outro componente importante que pode auxiliar na identificação, é o suporte de farol, uma chapa em “L” que muitos fabricantes moldavam com padrões específicos.

Quadros antigos na quase totalidade, eram “cachimbados”, isto é, utilizavam uma técnica construtiva onde a junção entre os tubos era soldada a conexões trabalhadas (os cachimbos, ou “lugs”, em inglês).



Os cachimbos muitas vezes tinham desenhos extremamente artísticos e rebuscados. Se for o caso de sua bicicleta, tente fotografar também os cachimbos com o maior detalhamento possível.

Procure anotar toda e qualquer inscrição que possa encontrar em qualquer parte da bicicleta. As mais comuns são:

- Número de Série: A maioria dos fabricantes grava o número do quadro na parte inferior da caixa de centro (a parte do quadro onde é montado o eixo central dos pedais).

A numeração é feita com punções de letras e números que ao serem martelados contra a superfície metálica, marcam-na em baixo relevo.

Se sua bicicleta tiver um número desse tipo, cole sobre ele uma etiqueta auto adesiva branca e esfregue grafite de lápis na etiqueta. Dessa forma, o número será decalcado na etiqueta. Remova a etiqueta cuidadosamente, cole-a num papel e guarde numa pasta. Daqui pra frente, toda a documentação que puder ser obtida, bem como as fotografias, serão guardadas nessa pasta;

- Marcas em peças: Observe atentamente os cubos, pedais, pedivelas, coroas, alavancas de freios, guidão, âncoras de freios, aros etc.

Se possuírem marcas ou inscrições em baixo relevo, decalque-as com a mesma técnica que foi adotada com o número de série. Algumas inscirções, só poderão ser decalcadas após a desmontagem. Deixe o decalque delas para depois, mas não se esqueça de executá-lo;

BRASÕES: Muitos fabricantes no passado, além do letreiro com o marca pintado ou adesivado, utilizavam ainda um brasão rebitado na parte frontal da caixa de direção. Alguns brasões eram pintados sobre a chapa, outros eram em relevo. Se forem do segundo tipo, também podem e devem ser decalcados.

Com toda a documentação em mãos, podemos iniciar o processo de identificação/datação. O primeiro passo, é procurar dados do fabricante na Internet através de um site de busca. Para fazer tal busca, utilize sempre uma palavra além do nome da bicicleta.

Exemplificando: A bicicleta é uma Goodyear, pesquise no Google as palavras goodyear bicicleta, para tentarmos achar algum material em português ou espanhol. A seguir, tente goodyear bicycle para obter resultados em inglês. A palavra “vintage” também é útil num site de busca, pois é o termo que os norte-americanos usam para denominar antigüidades.

Na primeira etapa, não despreze um site por mais irrelevante que pareça ser a informação obtida. Registre todos os sites visitados nos “Favoritos” do seu browser. Ao final deste texto, você tem uma relação dos sites mais importantes que tratam de bicicletas antigas. Se possível, imprima todas as informações que conseguir obter sobre a marca/modelo e coloque na pasta.

Encontrando ou não informações na Internet, uma das fontes mais importantes de informações sobre bicicletas antigas, ainda é a memória popular. Não tenha receio de perguntar para pessoas mais velhas. Não confie na sua memória. Tudo que ouvir, anote e coloque na pasta. Na primeira etapa, todas as informações são importantes. Visite bicicletarias antigas e tradicionais. Torne-se amigo dos proprietários e diga a eles qual é a marca da bicicleta que você está restaurando. Mostre as fotos, pois muitas vezes a foto vai trazer memórias à tona e você só tem a lucrar com as informações obtidas. Deixe seu nome e telefone nessas bicicletarias, pois muitas vezes, após algum tempo você é surpreendido com um telefonema de algum bicicleteiro que ao fazer uma faxina na bicicletaria encontrou peças que você pode precisar.

DICAS PARA COMPRA

Se você resolver comprar uma bicicleta antiga de alguém desconhecido, dê preferência a uma bicicleta bem conservada. O inconveniente maior de uma bicicleta bem conservada, é que ela fatalmente custará mais caro. Mas não faça loucuras. Por melhor que seja o estado geral, você terá de gastar dinheiro na restauração e quanto menos pagar por ela, menor será o gasto final. Controle a emoção se você encontrar uma bicicleta que procurava há muito tempo. Como se diz, “não dê bandeira”. Um vendedor mal intencionado ao perceber sua emoção, pode resolver aumentar o preço. Infelizmente em nosso país existe a falsa idéia de que preservação, colecionismo e antigüidades são hobbies de milionários.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Ridekick , um reboque elétrico projetado para empurrar bicicletas até 30,5 quilômetros por hora.



Esse é o Ridekick , um reboque elétrico projetado para empurrar bicicletas até 30,5 quilômetros por hora.



 O reboque tem o potencial para estender a praticidade do uso da bicicletas como meio de transporte principal, como o Ridekick fornece espaço para transporte de mercadorias. Será que os dias de sacolas de supermercado balançando em nossos guidões acabaram?



Bicicletas elétricas podem ser muito caras, no entanto, além de seus motores e baterias as tornam pesadas ​​e desajeitadas quando sua característica elétrica auxiliar não estiver sendo usada. É aí que o Ridekick ...  cai bem, ele disponibiliza um suporte tipo gancho que pode ser acoplado no eixo traseiro de qualquer bicicleta, empurrando-a a uma velocidade de até 30,5 km / h, por cerca de 19 km por carga. Quando você quiser voltar a pedalar, é só desconectá-lo e ir embora.


Esta distancia pode parecer pouca, mas uma vez que este é o primeiro reboque elétrico disponível comercialmente, o potencial para desenvolver o projeto existe, sem dúvida.

A velocidade pode ser controlada por um microprocessador que possui vários níveis de velocidade que pode ser calibrado ao gosto do ciclista. Sua bateria de chumbo ácido de 24volts  e leva de 4 a 6 horas para ser carregada.
Como se não bastasse, o reboque ainda tem espaço para carga extra, de modo que serve mais do que apenas um reboque para o motor e a bateria. Sua capacidade máxima é de 42 litros de carga, e sua tampa pode ser trancada por um sistema de combinação numérica. O reboque pesa cerca de 20 kg sem carga.


O Ridekick pode ser comprado nos EUA por U$699,00 dólares, e pode ser visto em ação no vídeo abaixo.